Além da valorização da tradição germânica, a Oktoberfest de Igrejinha é reconhecida pela diversidade cultural que marca presença em sua programação. Anualmente, várias são as manifestações artísticas que se apresentam nos palcos e pavilhões do Parque de Eventos Almiro Grings. Quando o assunto é música, diversos estilos levam alegria aos visitantes. Na 34ª edição estão confirmadas mais de 50 atrações, com bandinhas típicas, tradicionais e de baile, música eletrônica, sertanejo, reggae e rock – que tem sua importância evidenciada neste dia 13 de julho – Dia Mundial do Rock.

O bom e velho rock androll em diferentes vertentes será levado para a maior festa comunitária do Brasil por The Silva Brothers, Banda Pandora, Júnior Giehl, Jana Eberthe&AlêMarks, Jotabê Morais, Patos de Barba, Giácomo Velasques, Mazah Rock e Moogee. Os artistas se apresentarão no Oktober Pub (junto à Vila Germânica) e no Ginásio Vive – projetos iniciados em 2019 e que recebem os talentos da região.

Artistas na expectativa

Quem tocou nas últimas duas edições da Oktoberfest de Igrejinha é a Mazah Rock e mais uma vez ela tem seu nome confirmado no line-up do evento. De Igrejinha, a banda é formada por Marcelo Marques (vocal), Fabricio Kirsch (guitarra e vocal), André dos Santos (baixo e voz) e Elder Velasques (bateria). São nove anos na estrada com um repertório com o melhor do pop rock e uma vibe carregada de alegria aos palcos. “É muito gratificante pra gente que é da cidade estar num palco onde artistas consagrados sobem pra se apresentar e a gente hoje faz parte dessa galera toda. É muito importante essa visibilidade e essa oportunidade. É também especial poderfazer parte da maior festa de voluntários da região, onde a gente soma a essa galera com emoção para trazer mais resultados. Cada ano que passa é uma experiência nova e a gente está muito feliz de fazer parte e levar o nosso rock”, conta Marcelo Marques.

Quem estreia na programação da festa é a The Silva Brothers, formada pelos irmãos Lázaro Rodineli (bateria e vocal) e Thiago Henrich (guitarra, baixo e vocal), que traz músicas tradicionais do bailão tocadas com a batida pesada do rock androll. O projeto iniciou na pandemia com a publicação de vídeos com as versões das músicas que faziam parte da infância deles por influência do pai, o Leno, do Musical JM. Com o retorno dos eventos, surgiram os convites para os shows e o projeto foi se consolidando. Para eles, integrar as atrações da Oktoberfest é um momento de coroação. “Faz mais de 25 anos que eu vou todos os anos e já tive a oportunidade de tocar com outras bandas. É sempre a melhor experiência e é praticamente tocar em casa. Eu sou de Parobé, mas passo muito tempo em Igrejinha, onde tenho amigos e sempre estou visitando ou fazendo música.Tocar na Oktoberfest é uma experiência gigante e é claro que a gente esperava por isso. Será como finalmente concretizar o que imaginamos enquanto estávamos no estúdio e para esse projeto específico é o topo do que a gente imaginou. A expectativa é muito alta. Vamos fazer uma diversão entre amigos, porque é isso que é a Oktoberfest: um grande encontro de amigos”, conta Thiago.

Para ambas as atrações, a expectativa é alta tanto pela visibilidade da Oktoberfest de Igrejinha para os artistas quanto pelo propósito da festa. “O rock é mais do que um estilo de música, é um estilo de vida. É uma música de diversão, de distração, mas é também uma ajuda pras pessoas. O Dia Mundial do Rock tem origem em uma campanha para ajudar pessoas que estavam passando fome na Etiópia. E A Oktoberfest de Igrejinha é uma festa comunitária em prol da comunidade. É aí que essas duas coisas conversam. E o rock tem tudo a ver com a Oktober. Quem está trabalhando na Oktoberfest, está ali para ajudar a comunidade e isso é a coisa mais bonita da música”, reflete Thiago. Já Marcelo, completa com a alegria de tocar na sua cidade e poder fazer aquilo que mais gostam no principal evento da região. “Levamos a bandeira do rock para muitas cidades do Rio Grande do Sul. Nossa história tem participação de artistas do rock gaúcho e nacional e a gente pretende continuar nessa energia porque o rock pra gente é tudo. Desde o tempo de adolescente, estamos sempre ouvindo e tocando e agora fazemos pras pessoas. A gente se alegra de fazer parte desde o início desse projeto para artistas da região e queremos fazer mais uma grande festa”.

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